🎉 FlinkSampa 2025: Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra acontece dias 15 e 16 de novembro no Sesc Pompeia

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📅 Datas: 15 e 16 de novembro de 2025
📍 Local: Sesc Pompeia – São Paulo/SP
🔗 Mais informações: flinksampa.com.br

A FlinkSampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra chega à sua 13ª edição com uma programação vibrante dedicada à valorização da literatura e da produção intelectual negra no Brasil. O evento integra a Virada da Consciência, organizada pela Universidade Zumbi dos Palmares, e será realizado nos dias 15 e 16 de novembro de 2025, das 11h às 18h, no Sesc Pompeia.

A FlinkSampa é um espaço de celebração da diversidade, da ancestralidade e do protagonismo negro nas artes, com saraus, mesas de debate, homenagens e lançamentos literários. Escritores, pesquisadores, jornalistas, artistas e educadores se reúnem para compartilhar experiências e fortalecer a representatividade negra na literatura e na cultura brasileira.


🌟 Destaques da Programação

📖 15 de novembro (sábado)

    • 11hs – Sarau Literário Coletivo Caías de Escritores e Escritoras Negros e Negras, vinculado ao CEPRacial da Universidade Zumbi dos Palmares
      Conceição Rosa (SP – Professora, Escritora, Artista Plástica).
      Edna Pessanha (SP- Jornalista, Escritora, fundadora e diretora da Editora Kriô Comics).
      Mariana Vilela (SP – Jornalista, Escritora).
      Simone Botelho (SP-Escritora, Pedagoga, Professora).
      Mediação: Jorge Luís Felizardo dos Santos (SP – Diretor de Escola, Educador e Escritor).

    • 14h – Mesa de Abertura
      Jose Vicente – Reitor da Universidade Zumbi dos Palmares e convidados.
      Guiomar de Grammont – Curadora da FlinkSampa 2025
      Jonatha Abel dos Santos Jacintho – Diretor da Câmara Brasileira do Livro CBL.

    • 1ª Mesa – 15h – Homenagem: Leci Brandão
      Sinopse: Cantora, atriz, compositora, ativista, deputada, Leci Brandão tem uma história pelo legado que essa história representa. Chegou a ganhar um disco de ouro pela vendagem de um disco em homenagem a Ogum, seu santo de cabeça e teve sua vida retratada no musical de sucesso, Leci Brandão – Na Palma da Mão. Essa conversa é uma homenagem à trajetória dessa mulher negra tão comprometida com o Brasil e os brasileiros.
      Leonardo Bruno (RJ – Jornalista – Autor da Peça Na Palma da Mão)
      Fernanda Martins (SP – Antropóloga – Autora do Livro A Filha da Dona Lecy).
      Mediadora – Maitê Freitas (SP – Jornalista)

    • 2ª Mesa – 16h30 – Luísa Mahin sob novas luzes
      Sinopse: Nesta mesa serão apresentados documentos inéditos de arquivos públicos que revelam novas facetas da história de Luisa Mahin, mãe de Luiz Gama, personagem que é uma referência para o feminismo negro no Brasil. A partir dessas descobertas, a célebre carta do abolicionista a Lúcio de Mendonça (1880), em que ele menciona sua mãe, foi revisitada, o que permitiu lançar novas luzes sobre aspectos da infância de Luiz Gama e sobre a origem do seu pai. Essas descobertas recentes evidenciam o papel central de Luisa Mahin na historia e na memória do ativismo negro no Brasil e desconstroem leituras equivocadas sobre sua vida, difundidas por diversos meios, da literatura ao cinema.
      Ligia Fonseca Ferreira (SP- Escritora)
      Wlamyra Albuquerque (BA – Historiadora, Professora e Vencedora do Premio Jabuti).
      Lisa Earl Castilho (BA – Pesquisadora, Doutora em Letras).
      Mediação: Dulci Lima (Pós Doutoranda em Antropologia e Doutora em Ciências Humanas e Sociais UFABC)

    • 3ª Mesa – 18h00 – África Brasil: o Negro na Musica e na Literatura
      Sinopse: Embora na música a presença negra historicamente tenha se imposto, em uma alquimia de influências e estilos que desafia a estrutura de notação musical do Ocidente, na literatura, a presença negra é historicamente marcada por estereótipos e ausências. Esses convidados irão conversar sobre de que forma, nos últimos anos, uma representatividade negra mais autêntica vem se impondo, através de movimentos de resistência e afirmação da identidade afro-brasileira, que resgatam a ancestralidade e valorizam a cultura negra, contrapondo-se a visões eurocêntricas e racistas.
      Paulo Lins (SP- Escritor)
      Kamille Viola (Jornalista, Escritora e Pesquisadora Musical)
      Mediação: Adriana Ferreira

📚 16 de novembro (domingo)

    • 11hs – Sarau Literário
      Coletivo Caías de Escritores e Escritoras Negros e Negras, vinculado ao CEPRacial da Universidade Zumbi dos Palmares
      Aline Soares (SP – Escritora de Literatura Infantil Negra, Pedagoga e Professora)
      Jura Silva (SP – Poeta e Compositor)
      Lena Santos (SP – Poeta e Escritora)
      Mércia Magalhães (SP – Atriz, Contadora de Histórias, Professora e Escritora de Literatura Infantil)
      Mônica Sena (SP – Poeta brincante – Cidade de Oz – Osasco/SP. Pedagoga)
      Mediação: Odair Marques da Silva (SP- Professor, Escritor e Palestrante)

    • 1ª Mesa – 13h30 – Machado de Assis: um escritor negro em Paris.

      Sinopse: Criado em 1936, o chamado “Square d’Amérique Latine”, em Paris, é uma bela Praça em que, ao longo do tempo, foram sendo colocados bustos de importantes intelectuais, personagens históricos de diversos países da América Latina. Porém, nenhum do Brasil. Em 2025, a Academia Brasileira de Letras inicia esforços para levar um busto de Machado de Assis a Paris.
      Godofredo de Oliveira Neto (RJ – Membro da Academia Brasileira de Letras ABL)
      Suzete Kourilandski (Ativista Brasileira de Direitos Humanos, Doutoranda Na Universidade de Picardie Jules Verne-França).
      Jean-Jacques Kourilandski (Diretor do Observatório Fundação Jean Jaures – Paris).

    • 2ª Mesa – 15h – Teatro Experimental do Negro (TEATRO BRASILEIRO)
      Sinopse: Criado em 1944 pelo multifacetado Abdias Nascimento, o Teatro Experimental do Negro estreou seu primeiro espetáculo no ano seguinte, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Formado exclusivamente por atrizes e atores negros, o grupo permaneceu em atividade até 1964, dissolvendo-se com o Golpe Civil Militar. Abdias teve uma carreira amplamente reconhecida nas artes e na política, destacando-se como dramaturgo, ator, artista plástico e professor, tendo sido eleito deputado federal e senador. O legado deixado por Abdias e pelo Teatro Experimental do Negro à sociedade brasileira contemporânea é o objeto desta conversa, baseada no livro sobre o grupo, publicado originalmente em 1966 e republicado pelo SESC, que conta com textos da primeira edição e novos artigos de intelectuais, artistas e pesquisadores negros, dedicados a revisitar o legado que Abdias e o Teatro Experimental do Negro consagraram à sociedade brasileira contemporânea.
      Elisa Larkin Nascimento (Professora, Doutora e Diretora do IPEAFRO)
      Maria Ceiça (Atriz, Cantora e Apresentadora)
      Mediação: Adriana Ferreira

    • 3ª Mesa – 16h30 – Protagonismo Negro no século XX
      Sinopse: As narrativas historiográficas cristalizaram a imagem do negro como personagem social pouco mobilizado e excluído dos processos de participação política, o que nao corresponde de forma alguma à verdade. O protagonismo negro no século XX aparece em biografias, vida associativa, ações políticas, agenciamentos sociais, práticas culturais, relações de gênero, conexões afro diaspóricas, concepções ideológicas, invenções identitárias e narrativas. Essa conversa entre historiadores que fazem a crítica das versões comprometidas com a dominação irá mostrar de que forma várias organizações negras propuseram políticas públicas de inserção institucional e dialogaram com setores da elite e com visões de cidadania e nação, nas primeiras décadas do século XX.
      Petrônio Domingues (Professor e Historiador Brasileiro)
      Oswaldo Camargo (SP – Poeta e Escritor Brasileiro)
      Mediação: Alinne Prado (RJ – Jornalista)

    • 4ªMesa – 18h00 – Com a palavra, As Pretas: Narrativas de Mulheres Negras.
      Sinopse: Com a palavra, as pretas, livro da senegalesa Awa Thiam, apresentou depoimentos pungentes das mulheres de diversos países africanos que denunciam práticas de violência a que foram submetidas, por uma brutal objetificação de que foram (e ainda são) vítimas, no contexto da colonização. A crítica radical de Thiam à subjugação feminina na África fez com que as mulheres negras de todo o mundo fossem encorajadas a romper o silêncio e se insurgir contra os papéis e usos que secularmente as oprimiram. Narrativas ficcionais ou de não ficção que dão voz às mulheres negras são o objeto dessa conversa imperdível entre a escritora e auxiliar de enfermagem do SUS, Lilia Guerra, com a psicóloga e doutora em saúde pública Mônica Mendes Gonçalves.
      Lilia Guerra (Autora Brasileira)
      Mônica Mendes Gonçalves (Pesquisadora de Relações Raciais na Saúde, Psicóloga e Psicanalista).
      Mediação: Fernanda Sousa


✊🏿 Um tributo à cultura afro-brasileira

Com curadoria de Guiomar de Grammont, a FlinkSampa 2025 promove diálogos entre música, literatura e memória histórica, destacando figuras como Leci Brandão, Luísa Mahin, Abdias Nascimento e Machado de Assis. O evento reforça a importância da produção intelectual negra na construção da identidade nacional e na luta por equidade racial.


🧭 Serviço

📍 Local: Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, São Paulo/SP
🕓 Horário: das 11h às 18h
🔗 Site oficial: flinksampa.com.br
💬 Entrada gratuita

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