De tempos em tempos a arte cinematográfica nos apresentam películas tocantes. Este é o caso de “O diário do pescador”. Um filme cuja narrativa poderia transcorrer na maioria dos países do mundo. Produzido em Camarões, com a direção de Enah Johnscott e produção de Kang Quintus. No elenco, destaque para Kang Quintus, Faith Fidel, Cosson Chinopoh, Ramsey Nouah e Damarise Ndamo. O filme é de uma profundidade dramática intensa. Conta a história de uma menina que possui como propósito de vida: estudar. O roteiro transcorre com um pai e um tio que possuem uma visão de mundo e de vida em contramão às suas expectativas. E, o apoio de uma professora que compreende as suas potencialidades.
O filme está disponível na NETFLIX, com potencial amplitude de análise e pesquisa aos projetos escolares.
Temas como:
O papel da educação para o indivíduo e sociedade.
Os dilemas existenciais humanos, conflitos e possibilidades.
Superação, oportunidades e sofrimento do cotidiano. As legitimidades dos sonhos e das perspectivas de sobrevivência.
A identidade da história com histórias locais. A inspiração de uma nobel da paz.
As influências das culturas locais nas vidas pessoais. Abrange etnias, liberdade, resistência, inclusão social, política local, educação, entre outros elementos.
Enfim, a diversidade e pluralidade dramática desta obra de arte cinematográfica nos põe a refletir sobre a humanidade e os tempos atuais. Baseado em fatos reais, esse filme que emerge do olhar africano, nos envolve para além de uma leitura simplista, e nos propõe a observar as transformações que a sociedade contemporânea está a produzir.